Manifesto

Das Escolhas





Tudo quanto pode estar ardendo
Mesmo que me escolham todos os tormentos
Quero poder seguir podendo
Quero poder escolher a dedo
Deduzindo, intuindo, rindo...
Indo além do parapeito
Para tanto tem que haver peito
Pra dizer que aguento
Todo e qualquer unguento
Vivendo depressa o lento
Que passou correndo
Vendo lendo o visto
Vindo de além do inconsciente
Estendendo-se praquele presente
Dos caminhos que poderiam ter sido
Doídos caminhos escolhidos
Encolhidos na dor de ser
 
René Xavier

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